domingo, 11 de novembro de 2012

Dona do seus ideais

Ela sempre teve sonhos. Não realizou todos, é claro. Muitos, porque depois de um tempo ela notou que não seriam tão válidos para sua felicidade. Em sua caminhada na realização desses sonhos, teve altos e baixos. Talvez mais baixos do que altos. Mas nesses baixos, ela pegava impulso para ir ainda mais alto! Era o que dava força para que ela passasse além da altura dos sonhos abandonados, para alcançar ideais maiores, melhores. Ela não se tornou exatamente aquilo que imaginava. Como ela mesma diz, de tanto tentar ser o que não era, foi aquilo que não quis. Às vezes pensa que se tornou tudo aquilo que muitas vezes criticou, se tornou aquela que sempre rejeitou. Mas porque, num desses saltos mais altos, notou que era muito melhor ser assim. Se arrepende, é claro, de ter julgado comportamentos que, hoje, entende que são corretos. De ter tido sonhos tão baixos, que não a faziam enxergar outros pontos de vista. E hoje ela é a mulher de sonhos altos, de saltos maiores, sempre dona dos seus próprios ideais, com direito a fazer deles realidade ou não. Tornou-se a mulher com sonhos de menina, a menina com responsabilidades de mulher.